segunda-feira, 18 de março de 2013

Por um instante me vi sendo estupida, não me reconheci. O que será que aconteceu comigo? Coloquei o mais belo dos sorrisos em jogo. Como pude ser tão tola? Nada me acalma.
Estou assustada e insegura. Não estou bem, não estou eu. Por favor não me deixe sozinha, me de a mão, mostre-me que nada foi em vão. Diga que és minha.. Sorria e fiquei corada, como da primeira vez.

 — Palavras jogadas ao vento,
com a esperança de que um dia
cheguem até você.

domingo, 17 de março de 2013

Será que o vento te levou de mim? Será que o vento me levou? Ou será o contrario? 
Num segundo me vejo quieta, com as mãos suando, o coração está numa velocidade inacreditável, não estou me achando nesse emaranhado de sentimentos. Nem me reconhecendo estou, nunca me senti assim, totalmente vulnerável, vulnerável a você. 
Fiquei assim durante cada segundo ao seu lado, como se no segundo seguinte você fosse partir, e assim foi. Mas não totalmente, você está em mim. Estou em você? Não me responda com palavras, elas se vão, se perdem em mim, e quem as achará? Eu não me acho, me ajude? 
Venha, fique comigo, me de um abraço abraço aperto, um beijo demorado.. Me sinta em você, me deixe te sentir, por alguns segundos apenas te ter aqui. Revigorar as forças, segurar em mim aquilo que insisti em sair, assim num colapso confuso. Venha.. não me deixe sentindo frio, faça o que queria, me coloque nos braços e cuide de mim. 
Não deixe que o vento me leve, estarei aqui, lhe esperando, esperando o próximo segundo.

— Palavras bobas, 
de uma boba apaixonada. 
Por que você não veio? Eu te gritei tanto que meus olhos choraram. Você ouviu, não ouviu? Eu te gritei, te quis, te puxei pelo braço e, em meio segundo, me dei conta de que as coisas não são assim. Você não queria vir. Não veio. Eu me desfaleci. E… passou. É isso, fim do jogo, chegamos aos quarenta e cinco do segundo tempo sem acréscimos. Nosso nome, a partir de hoje, é saudade.

— Yasmin Diniz.

E então, eu te olhei. E te olhei de longe e percebi que a vida estava sorrindo pra mim. Eu te olhei e percebi que o meu futuro já havia nome, sobrenome e até endereço. — giulia mainardi.

Num piscar de olhos, eu me vi sorrindo por algo que nem eu conseguia deduzir o que de fato era. Me deixei envolver, me deixei levar por letras na tela do celular.. Como pude? Eu não sei, estou totalmente encanta, fascinada, e determinada. Pelo que? Eu não sei...
Queria senti-la em meus braços, seu beijo doce e calmo sempre que sentir vontade. Um sorriso singelo e sem graça, unido com uma bochecha corada. Me hipnotizou com seu olhar, me prendeu com seu beijo, me teve com suas palavras. Uma musica me faz lembrar de cada instante que estive com você, é dolorido. A saudade aperta, o coração acelera, tentando controlar o que quer sair dos olhos, respiro fundo e sinto o seu cheiro em mim, é inevitável. Os sentimentos estão a flor da pele. Não sei ao certo o que sinto por você, mas são os mais puros e verdadeiros. Olhe em meus olhos, verá tudo, saberá a verdade.
Não há o que temer, você não está sozinha, espero não estar. Vamos, me diga, solte como aquela linda melodia: "Talvez não seja nessa vida ainda, mas você ainda vai ser a minha vida. Então a gente vai fugir pro mar eu vou pedir pra namorar, você vai me dizer que vai pensar, mas no fim, vai deixar...", linda melodia que me fez sorrir, me faz, um suspiro vem para descrever a minha angustia. Ter você, aqui, talvez fosse pedir demais. Olhe pra mim, você verá toda a verdade.

Me dê a mão, vamos andar nessa trilha desordenada chamada vida...