sexta-feira, 4 de julho de 2014

O mundo sorriu pra mim, que sorriso lindo. Sua imensidão azul me invade, toma conta de mim numa fração de segundos. Não me importo, não tenho receio, permiti sua entrada desde o primeiro contato. Espaçosa que só, não se acanhou em ocupar todo o espaço vago. Foi uma mudança quase que instantânea, as coisas clarearam, esquentaram, sinto algo florescer. Crescendo comigo dia após dia, me fazendo eu... nós. Um toque doce, uma muralha delicada, alguém já viu?  A rouquidão que sai faz meu corpo estremecer, me arrepio e me sinto. O melhor som pra se ouvir antes de dormir, os sonhos são sempre melhores. E assim espero que sejam os próximos anos, o seu mundo ligado ao meu. 

_Larissa A.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Muita coisa mudou, não sou mais a mesma, meu mundo gira em outro ritmo, meu coração é guiado por outro mapa; outra voz. Totalmente incompleta deixei de ser. Ninguém me completou, nem mesmo eu, mas cheguei a conclusão de que dizer ao mundo dos outros que sou assim, faz com que enxerguem mais do que realmente permito, e até -talvez- errar ao tentar me enxergar. Quantos já me enxergaram de uma forma errada? Não há como enumerar, mas a primeira, fui eu. Assumo, nunca me vi como sou, e por isso ninguém nunca havia me visto.
Não sei quando as mudanças começaram a acontecer, nem um porquê exato;sensato. Joguei tudo pro alto, e sai correndo, não quero que as peças antigas me machuquem. Tudo ficou lá, no vazio, ecoando lembranças, fazendo delas peças que não se encaixam mais em mim.

_Larissa A.
Me ausentei, não só daqui, do meu mundo, de mim. Fui prum lugar desconhecido, com a expectativa de me conhecer. Larguei tudo, o mundo e o fundo, me deixei fluir por entre a brisa da noite e a luz do luar. Com os olhos vendados, cega por desilusões enxerguei um novo mundo, sim é ali que eu quero florescer. Criar raízes, crescer e evoluir, ali.
Fiquei um tanto quanto surpresa, a forma com que as coisas fluíram foi muito diferente, algo que nunca senti antes. Eu fui levada, flutuei sendo guiada por um timbre irreconhecível. Após ter jogado a toalha da esperança, ter ignorado todas as suplicas da carência, um som suave porém grave vez a confiança tomar conta de mim, e agora é ela quem toma.
As coisas tomaram um rumo que eu jamais imaginei, não estava nos meus planos me desvincular de tudo, arrancar minhas raízes e seguir. Sem olhar pra trás, sem temer o que está por vir. Encontrando as peças por esse labirinto vou me montando; não estou nem na metade. O tempo está do meu lado, eu não tenho pressa, tudo em seu tempo; no nosso tempo.
Olhar para o lado e ver que não estou sozinha me faz mais confiante, seguro a sua mão, sei que posso atravessar o mundo e que nada me derrubará. Nada nos destruirá, há força demais aqui. Eu lhe darei as minhas se for preciso, sem pensar. Estamos aqui. E merecemos pelo menos uma vez sorrir sem temer a lagrima.

_Larissa A.  

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Eu sinto sua falta 24 horas por dia
É estranho
Pois eu nunca te tive
nem um segundo.

_Larissa A.
São coisas que nunca terão fim
Meu amor e a saudade por você
Sentirei sempre sua falta
E a falta do amor que sentia por você
O amor que nos envolvia, nos fazia bem
Será?
O destino nos dirá
O que será de nós daqui pra frente.

_Larissa A.
Tola fui...
Achei que você já não existia mais em mim
Supri com paixão
O amor desgastado que você deixou
Me iludi
Achei que você tinha sumido
Supri com carinho
A saudade que você deixou
Não precisou muito
Você voltou
De onde não deveria ter saído
Preencheu um vazio
Meu corpo precisa de você.

_Larissa A.
Eu nasci pra sentir saudade
Momento, lugares, cheiros...
Pessoas.
O aeroporto está aberto
Menos movimentado,
mais partidas.
E as chegadas?
Sempre a espera
de um voo pra casa.

_Larissa A.
O sorriso dela me fascina
Meu peito se enche
de alegria
ao te ver
Quando os pensamentos estão
me sufocando
Seu sorriso me liberta
Os pensamentos voam
como pássaros
Com o canto mais intrigante
Irritante
Exaustivo.

_Larissa A.

Te olhei e senti falta de algo
Talvez meu coração tenha se desesperado
Sua cor!
Oh minha vermelha...
Sentirei falta dos seus caracóis cor de fogo
Sentirei falta da nossa cor
Em você
em nós.

_Larissa A.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Era uma noite como outra qualquer, pelo menos por enquanto... O tempo estava agradável, nem quente demais, nem frio demais. A noite estava perfeita pra... Preferi desviar meus pensamentos, afinal, eu estava sozinha, e quem eu queria que estivesse perto, estava a quilômetros de distância. Decidi afogar meus desejos com um belo banho gelado. Quando meus pensamentos começaram a aparecer novamente meu celular tocou, torci como nunca pra que fosse ela. Minhas preses foram atendidas, como se ela soubesse que eu a queria. Uma rápida conversa fez com que meu corpo vibrasse, ela estava a caminho. Fui ao meu guarda-roupas escolher a lingerie perfeita pra quela noite. Em meio as minhas roupas achei uma lingerie rosa, apesar deu não gostar dessa cor essa era a lingerie perfeita. Os detalhes em renda em toda ela davam um toque especial, a calcinha tampava apenas o que era necessário, sim, ela era mais pequena que o normal, toda rendada, quase transparente. Ela mal sabia, mas ela teria uma surpresa essa noite. Deixei tudo arrumado, e fiquei esperando a sua chegada com todas as luzes apagadas. 
— Amor, cade você?
— Deixa sua mochila ai na sala, e vem aqui pro quarto...
A única iluminação do quarto era feita por algumas velas, em alguns cantos do mesmo. Assim que ela entrou no quarto, a primeira coisa que ela viu foi a sua bela mulher, sentada em uma cadeira, olhando-a e mordendo o lábio. 
— O que você inventou dessa vez? - disse ela, parada na porta sorrindo pra mim.
— Shiiiiu, fica quietinha vai... - disse num tom baixo, andando calmamente em direção a ela. Peguei em uma de suas mãos, e levei-a até a cadeira, peguei um lenço que estava amarrado em meu pulso e vendei seus olhos. 
— Mas... o que você vai fazer Larissa?
— Quietinha.. - disse em seu ouvido, dando uma leve mordidinha na ponta de sua orelha.
Coloquei uma musica perfeita para o momento, assim que dei play, creio que ela entendeu o que aconteceria.. Me aproximei com lentamente dela, o som do meu salto a intrigou. Sentei em seu colo, envolvi meus braços em seu pescoço, dei um curto selinho nela e comecei a dançar em seu colo. Suas mãos foram diretamente pra minha cintura, e parece que elas pediam, e eu atendia com os movimentos. Comecei rebolando lentamente em seu colo, e o lap dance começou. Suas mãos percorriam todo meu corpo, e isso me deixava cada vez mais excitada. Quando a musica acabou, meu corpo agradeceu pois já não suportava mais ficar sem os toques daquela mulher. Ela tirou sua venda rapidamente, me pegou no colo, me jogou na cama e me beijou com desejo. Minhas mãos percorriam suas costas por dentro da sua camiseta, não demorou muito e eu a tirei. Minha respiração já estava ofegante, e o prazer mal tinha começado. Ela tirou meu sutiã com delicadeza, eu a olhei e balancei a cabeça positivamente, mordendo meu lábio. Ela entendeu, abocanhou um de meus seios, beijando meu mamilo, enquanto sua mão acariciava o outro. Um gemido quebrou o silêncio. Mais e mais beijos, em todo meu corpo. Me sentei na cama, e a fitei por alguns segundos, meu olho estava a procura de uma coisa, enfim é branca... Um sorriso malicioso surgiu em meu rosto, e a sua bermuda foi parar no chão. Desse vez eu estou por cima, enquanto beijo seu pescoço sua mão toca minha intimidade.. Foi impossível controlar, um gemido abafado saiu e me fez com que eu me arrepiasse. Meu corpo pulsava, clamava por aquela mulher. 
— Amor... - sussurrei em seu ouvido 
Ela assumiu o controle novamente, tirou uma calcinha com rapidez e minhas pernas se abriram automaticamente. Minha intimidade estava molhada, pulsando, aguardando o toque... Uma sequência de gemidos após sentir sua língua em meu clitóris, movimentos lentos, como eu gosto... Essa mulher sabe me fazer delirar. Ao sentir seu dedo me penetrar meu corpo se arrepiou por completo, gemi mais alto que o normal, sem parar com os movimentos da língua em meu clitóris,  seu dedo fazia movimentos de vai e vem. Uma das minhas mãos acariciava um de meus mamilos, e isso fazia com que o prazer aumentasse. Os gemidos eram seguidos pelo seu nome, cada vez mais altos. Eu já não conseguia mais me controlar.
— Mor... eu... - disse como um gemido. Um prazer inigualável tomou conta de mim, um gemido atrás do outro, em alto e bom som,  minha intimidade pulsava.. Pra finalizar aquela noite, ela deu uma leve chupadinha em meu clitóris, foi o fim. Enfim, o clímax.
Após alguns minutos, aos qual eu me recuperava do que acabara de acontecer, percebi que ela estava deitada ao meu lado, beijei-a com ternura.
— Você acabou comigo essa noite. 

_Larissa A.