segunda-feira, 29 de abril de 2013

A dor encontra-se entre linhas.

Giro num mundo de incertezas. Um labirinto, cuja saída não existe... Cada instante, segundo e milésimo me sinto mais só, sem conseguir me entender, sem entender o mundo. É como se tudo estivesse indo contra mim, e talvez ir contra seja somente a verdade estampada em um grande cartaz brilhante, bem na minha frente. Aceitar dói, e eu não estou conseguindo me desprender dos meus sonhos. 
Quem sou eu? 
Com os pés no chão, foi assim que eu sempre andei, mas ela apareceu... Me tirou desse mundo, e mesmo sem ela, dele não saio. O olhar fica paralisado, e o pensamento vai longe. 


— Palavras avulssas,
de uma menina
que mal se conhece...
Mas chora,
por saber
quem é.

domingo, 28 de abril de 2013

Por enquanto estou segura, pra ser sincera, anestesiada pela dor. Uma dor antiga, que eu estava iludida de que ela já tinha desaparecido. Não sei ao certo que sentimento é esse, saudade, magoa, rancor, ou uma simples nostalgia angustiante? 
Olho pra Lua e as lembranças são inevitáveis, um sorriso amargurado surge em meu rosto, tento desviar o pensando... Mas somente um nome vem em minha mente. Olhos azuis, pele branca, batom vermelho. Um arrepio. Fico transtornada, não sei o que fazer. Quero te-la em meus braços, é um desejo dolorido, me odeio por isso. 

Meu amor, 
seu amor,
nosso amor. 
Se foi, 
despedaçou, 
criou asas e voou. 
Voltei
ao meu estado
de costume. 
Estou sofrendo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Me sinto só, mas quem é que nunca se sentiu assim?

Eu realmente sinto falta daquele frio na barriga, do sorriso no meio do dia, sinto falta de me sentir segura e protegida.

Ultimamente nem ela me tira um sorriso fácil, uma palavra boba, um desabafo. Estou me fechando, me perdendo, me descontrolando. Preciso de ajuda, mas não consigo pedir, preciso de você, de mim, dela, de nós. Me diz como pedir quando não mais se tem voz? Me diga, por favor. Estou angustiada, essa escuridão me assusta, estar sozinha me deixa em pânico. O tom branco e cintilante já não mais me arrepia, nem mesmo quando é o centro das atenções. Queria conseguir entender esses meus momentos sombrios, entender porque me perco tanto em mim.